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QUEM SOMOS E O QUE FAZEMOS

Retrato de Kika Salvi: Mulher na casa dos 40, branca, cabelos channel grisalhos e ondulados, óculos de aro fino e redondo, sorri discretamente e encara a câmera com serenidade e naturalidade. Parece muito acolhedora.
Retrato do Psiquiatra Neurodivergente Dr Alexandre Valverde: homem  de quarenta e poucos anos,  cabelo preto liso, sorrindo alegremente e olhando para a câmera. Parece muito à vontade e em paz.

CRM 107.660 - SP

Dr. Alexandre Valverde é Psiquiatra, Psicoterapeuta & Neurodivergente. E também dançador, designer, jardinista e escritor.
Kika Salvi é Jornalista Científica especializada em Neuropsicologia Clínica e pesquisadora em Trauma. Além disso pinta, canta, escreve e gosta de pensar que é boa chef

Começamos nosso relacionamento como paciente-médico, quando eu mal conseguia lidar com todos os sintomas psiquiátricos que tinha desenvolvido -- eu estava prestes a desistir. Alexandre foi o sexto psiquiatra que consultei após vinte anos de tratamentos para depressão refratária, ansiedade generalizada e fibromialgia, todos sem sucesso. Sendo sincera, eu não acreditava mais que poderia melhorar. Mas então, sua abordagem foi totalmente diferente: ele perguntou se eu já tinha feito um teste genético da enzima MTHFR (para descobrir se eu tinha substrato suficiente do complexo da Vit. B para metabolismo de neurotransmissores), e o teste revelou que eu não absorvia ácido fólico (e sem isso a produção de neurotransmissores sofre uma queda considerável). Foi apenas o começo de uma fase de vida completamente nova, desta vez com um tratamento eficiente. Alguns meses mais tarde, ele fez o diagnóstico que mudou a minha vida: eu era autista, especificamente Asperger, tinha TDAH e altas habilidades. Passado o choque inicial e a revolta por tudo o que sofri por não ter sido diagnosticada mais cedo, senti um grande alívio -- e com ele a forte sensação de ter renascido. Isso foi há quase três anos. Desde então, encontramos um desejo comum de compartilhar com o maior número possível de pessoas o nosso interesse pelas consequências de traumas e relacionamentos abusivos na saúde física e mental. Primeiro criamos a SOFCA (da sigla em inglês, Sobreviventes do Abuso Infantil), e agora vamos disponibilizar nossa extensa pesquisa sobre trauma aqui no Figueira, nosso recém-inaugurado centro de psicoeducação. Este é o resultado de um trabalho apaixonado de divulgação científica, com o objetivo de aumentar a conscientização sobre a responsabilidade de cada um de nós na construção de um mundo mais seguro e solidário, onde se possa alcançar uma melhora significativa na saúde mental de toda a sociedade.  

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